Como construir o negócio dos seus sonhos
Confira a seguir um trecho da reportagem de capa que pode ser lida na íntegra na edição da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de fevereiro/2010, já nas bancas. |
Quais são os sonhos de negócio dos brasileiros e o que eles pretendem fazer para concretizá-los? Para responder a essas perguntas, encomendamos ao Instituto Qualibest uma Pesquisa exclusiva, conduzida em cinco capitais do país. Na lista de preferências, o setor de alimentação aparece no topo dos desejos dos candidatos a empreendedor(17%), seguido bem de perto por tecnologia e in-formática (16%). As demais áreas, pela ordem, são: educação, consultoria, moda, comunicação, saúde e estética, artesanato, esportes e turismo. Nas próximas páginas, você vai encontrar um rico painel de quem se deu bem em cada uma delas e dicas para fazer sua ideia se tornar realidade |
TUDO SURGIU DE UM PAPO DE BOTECO
> Por que um bar – No início da década de 90, quando Edgard Bueno da Costa, hoje com 49 anos, começou a perambular com os amigos Ricardo Barone Garrido, 39, e Sergio Bueno de Camargo, 43, pelas mesas mais tradicionais de São Paulo, nem desconfiava que aqueles momentos se tornariam um modo de vida. Aos poucos, a diversão se transformou em papo sério. “Começamos a criar nosso bar ideal e, a cada encontro, colocávamos um tijolinho”, afirma Costa. “O projeto tomou corpo e percebemos que aquele bar era prioridade em nossas vidas”. Ao grupo se juntaram mais dois sócios, Mario Gorski, 40 anos, e Fernando Grinberg, 39. O então quinteto queria montar um espaço clássico, com chope de primeira, petiscos para marcar época e serviço de qualidade, sem priorizar modismos. Em 1996, a fórmula resultou no Original, que deu início à era dos botecos chiques em São Paulo.
> Como realizou o sonho – O bar foi aberto com um investimento de US$ 150 mil — ou cerca de R$ 250 mil nos dias atuais. “Para juntar o dinheiro, vendemos os carros e tudo o que pudemos”, recorda Costa. O Original logo se tornou referência de chope na capital e começou a ter fila na porta. Os anos seguintes foram uma sucessão de lançamentos. Em 1998, o grupo abriu o Pirajá e a pizzaria Bráz — idealizada para evitar que um concorrente ocupasse o endereço vizinho ao Original. Depois se seguiram o Astor, a Lanchonete da Cidade e a Quintal do Bráz.
> Resultados – A Companhia Tradicional de Comércio, criada para administrar os negócios, reúne hoje 800 funcionários e sete marcas. A empresa cresce em média 15% ao ano, embalada, sobretu-do, pelos mais de 720 mil litros de chope consumidos a cada 12 meses.
Com quatro sócios, amigos da boemia, criou a Cia. Tradicional de Comércio, que administra os chiques bares paulistanos Original, Astor e Pirajá, além da pizzaria Bráz |
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fonte:http://revistapegn.globo.com/Revista