Por que as empresas estão preocupadas com as redes sociais?
O ponto que se faz necessário compreender é sobre como é possível obter ganhos com a internet, ou seja, como fazer para que ela “jogue a favor” da sua marca
Por Sandra Turchi* Como sabemos, a internet veio para ficar e mudar. Cada vez mais ela faz parte da vida das pessoas e empresas, afetando a forma como consumimos e nos relacionamos. Além disso, praticamente todos os veículos de comunicação estão tratando de assuntos relacionados, o que passou a chamar a atenção dos empresários.
Para as empresas, mesmo as mais tradicionais, tem se tornado evidente que é preciso conhecer um pouco mais sobre o tema para fazer alguma coisa. Mas fazer exatamente o quê?
Muitos executivos e empresários vêm se sentindo incomodados com essa situação, pois percebem que é necessário se atualizar, mas decididamente, não sabem por onde começar.
Portanto, se você é um deles, saiba que não é o único! Tenho observado esse movimento de perto, tanto sobre a questão da preocupação como do desconhecimento do que e de como fazer para atuar nesse emaranhado de inovações trazidas pela web. Meu conselho é: “Não desanime e não desista”. O assunto é complexo e poucos têm tido tempo para buscar saber mais a respeito, o que leva a essa angústia.
Ouvimos na mídia alguns casos de sucesso sobre a utilização dessas ferramentas, mas pouco se fala sobre os fracassos. O ponto que se faz necessário compreender é sobre como é possível obter ganhos com a internet, ou seja, como fazer para que ela “jogue a favor” da sua marca.
De fato são muitas as ações a serem tratadas, que obviamente não caberiam em um único texto com espaço limitado, mas ressaltarei nesse e nos próximos artigos, algumas que percebo como sendo as mais importantes.
Vamos à primeira dica: procure mapear quais são as redes sociais que realmente podem ser importantes para o seu negócio. Orkut? Facebook? LinkedIn? Drimio? Enfim, tente identificar em quais delas sua marca é mencionada e de que forma é tratada. Um caminho para isso é pesquisar diretamente. Caso tenha como investir um pouco mais, contrate uma empresa especializada para esse trabalho. Feito isto, procure entender as reclamações mais frequentes e resista à tentação de reagir prontamente, pois isso seria um “crime” no mundo das redes sociais. O importante a fazer nessa etapa é analisar essas reclamações e corrigi-las na “vida real”. Por exemplo, se a reclamação é sobre o atraso frequente na entrega de mercadorias, tente melhorar isso na sua empresa, resolva a fonte dos problemas. Depois interaja diretamente com o cliente reclamante, fora da rede social. Solucione o problema e coloque-se à sua disposição. Procure “encantá-lo”, mesmo que você esteja incomodado nesse momento.
Esse é o melhor caminho. Confie. Se você conseguir fazer com que ele sinta-se bem atendido em suas insatisfações, pode ter certeza que ele mesmo voltará àquela rede e contará sobre a solução, elogiando a atuação da sua empresa.
Você deve estar dizendo que nada disso é novo, ou seja, isso é relacionamento com o cliente! É verdade, você tem razão. O que mudou é que antes, se esse cliente insatisfeito podia influenciar umas dez pessoas, agora, meu caro, ele influencia milhares de potenciais consumidores que estavam pensando em comprar o seu produto.
* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP - Associação Comercial de São Paulo – e Coordenadora do curso de Estratégias de Marketing Digital da ESPM
Blog: www.sandraturchi.com.br
www.twitter.com/sandraturchi
Para as empresas, mesmo as mais tradicionais, tem se tornado evidente que é preciso conhecer um pouco mais sobre o tema para fazer alguma coisa. Mas fazer exatamente o quê?
Muitos executivos e empresários vêm se sentindo incomodados com essa situação, pois percebem que é necessário se atualizar, mas decididamente, não sabem por onde começar.
Portanto, se você é um deles, saiba que não é o único! Tenho observado esse movimento de perto, tanto sobre a questão da preocupação como do desconhecimento do que e de como fazer para atuar nesse emaranhado de inovações trazidas pela web. Meu conselho é: “Não desanime e não desista”. O assunto é complexo e poucos têm tido tempo para buscar saber mais a respeito, o que leva a essa angústia.
Ouvimos na mídia alguns casos de sucesso sobre a utilização dessas ferramentas, mas pouco se fala sobre os fracassos. O ponto que se faz necessário compreender é sobre como é possível obter ganhos com a internet, ou seja, como fazer para que ela “jogue a favor” da sua marca.
De fato são muitas as ações a serem tratadas, que obviamente não caberiam em um único texto com espaço limitado, mas ressaltarei nesse e nos próximos artigos, algumas que percebo como sendo as mais importantes.
Vamos à primeira dica: procure mapear quais são as redes sociais que realmente podem ser importantes para o seu negócio. Orkut? Facebook? LinkedIn? Drimio? Enfim, tente identificar em quais delas sua marca é mencionada e de que forma é tratada. Um caminho para isso é pesquisar diretamente. Caso tenha como investir um pouco mais, contrate uma empresa especializada para esse trabalho. Feito isto, procure entender as reclamações mais frequentes e resista à tentação de reagir prontamente, pois isso seria um “crime” no mundo das redes sociais. O importante a fazer nessa etapa é analisar essas reclamações e corrigi-las na “vida real”. Por exemplo, se a reclamação é sobre o atraso frequente na entrega de mercadorias, tente melhorar isso na sua empresa, resolva a fonte dos problemas. Depois interaja diretamente com o cliente reclamante, fora da rede social. Solucione o problema e coloque-se à sua disposição. Procure “encantá-lo”, mesmo que você esteja incomodado nesse momento.
Esse é o melhor caminho. Confie. Se você conseguir fazer com que ele sinta-se bem atendido em suas insatisfações, pode ter certeza que ele mesmo voltará àquela rede e contará sobre a solução, elogiando a atuação da sua empresa.
Você deve estar dizendo que nada disso é novo, ou seja, isso é relacionamento com o cliente! É verdade, você tem razão. O que mudou é que antes, se esse cliente insatisfeito podia influenciar umas dez pessoas, agora, meu caro, ele influencia milhares de potenciais consumidores que estavam pensando em comprar o seu produto.
* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP - Associação Comercial de São Paulo – e Coordenadora do curso de Estratégias de Marketing Digital da ESPM
Blog: www.sandraturchi.com.br
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fonte:http://revistapegn.globo.com/Revista
2 comentários:
Eu venho a dois anos me especializando em Social Media Marketing e tenho observado que realmente as empresas estão perdidas nesse universo de mídias sociais! Isso é preocupante uma vez que elas precisam se tornar socialmente aceitas! Algumas que tentam entrar nas redes sociais acabam pecando, agindo como se as mídias sociais fossem como mídias tradicionais onde o publico alvo não tem participação na construção do valor da marca ou produto. Participei da Campus Party 2010 e vi algumas empresas que destaco como cases para se estudar, BuscaPé, Mercado Livre, PadTec, Revista Off Line, elas utilizaram blogs e twitter de uma maneira integrada que nunca tinha visto antes. A empresa Azul que montou uma equipe pra atuar dentro da Arena da CP e que realizou ações com suas lindas aeromoças também merece destaque!
Acho que um bom começo é estudar as empresas que estão na boca (buzz) dos usuários das redes sociais, com certeza seus cases tem muito a oferecer pras empresas que querem se inserir nas mídias sociais.
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Paz no coração e Luz na razão.
Thiago,
gostei demais de teu parecer e analise!
Volte
sempre
;)
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